Já faz algum tempo que o livro está lá me olhando e de forma surreal, grita para que eu escreva o que já passei, já não tenho mais formas para fugir e vou escutá-lo... Enfim escrever meus livros de vidro. Dentro do veículo...
Jéssica Reginna
Depois de me levantar a senhora no fundo do ônibus ria como se alguém tivesse contado um piada um tanto engraçada, a maior parte das pessoas dentro do veículo a olharam com reprovação, pois naquele momento não tinha nada engraçado pra se rir, quem dirá daquela maneira... Eu ainda não consegui entender o que aconteceu... Talvez estivesse um pouco fraca, bem que mamãe falou que um bom café da manhã reforçado é importante. Sentei próximo daquela senhora e ela me olhava como se fosse um monstro, com nojo então resolvi mudar de lugar !
Dentro do veículo, as pessoas já esqueciam do desastre que a pouco ocorreu e lembravam de seus problemas e futuras tarefas, agonizando e tentando prever o futuro. Haviam ali, somente duas pessoas que pensavam intensamente no assunto a senhora e ela. A senhora sentia que reagirá de modo incorreto, rindo e debochando da pobre menina, mas era lógico que agiria daquela forma, algum tempo atrás, aquela mesma menina a ignorou fingindo não reconhecer a própria avó e novamente, ao entrar dentro do ônibus, agiu de má índole fingindo um desmaio para que a vó ficasse preocupada, mas agora depois do que ela passou e sofreu com sua neta, nada faria mudar de opinião ela não voltaria atrás.
Me explica?
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